Há um pequeno conjunto de contos de Jorge Luís Borges, que ficou compilado com o nome de “História Universal da Infâmia” e se lê de um fôlego só. Na dedicatória escreveu isto:
“…I offer her that kernel of myself that i have saved, somehow – the central heart that deal not in words, traffics not with dreams and is untouched by time, by joy, by adversities.”
numa tradução modesta seria:
“… Ofereço-lhe aquele âmago de mim que consegui salvar, de alguma maneira – o coração central que não lida com palavras, não trafica com sonhos e que é intocado pelo tempo, pela alegria, por adversidades.”
Não é uma coisa bonita de se dar?