da morte

O mestre diz:

“Devemos ser familiares com a morte.
Não importa gostar ou não gostar da morte,
mas ela tem que nos ser familiar.
Há muitas maneiras de conseguir isto,
uma das que conheço é pensar (meditar) sobre ela,
sobre o antes e o depois.”

 

Platão:
” Pratiquemos a morte; um dia vamos ter que a experimentar”

Antigo texto Árabe (Muçulmano):
Quando vemos o anjo de morte de longe, ele é horrível; mas de perto, ele é belíssimo”

Redemption song…

Redemption song

Old pirates, yes, they rob I;
Sold I to the merchant ships,
Minutes after they took I
From the bottomless pit.
But my hand was made strong
By the ‘and of the Almighty.
We forward in this generation
Triumphantly.

Won’t you help to sing
These songs of freedom? –
‘Cause all I ever have:
Redemption songs;
Redemption songs.

Emancipate yourselves from mental slavery;
None but ourselves can free our minds.
Have no fear for atomic energy,
‘Cause none of them can stop the time.
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look? Ooh!
Some say it’s just a part of it:
We’ve got to fulfil de book.

Won’t you help to sing
These songs of freedom? –
‘Cause all I ever have:
Redemption songs;
Redemption songs;
Redemption songs.

Emancipate yourselves from mental slavery;
None but ourselves can free our mind.
Wo! Have no fear for atomic energy,
‘Cause none of them-a can-a stop-a the time.
How long shall they kill our prophets,
While we stand aside and look?
Yes, some say it’s just a part of it:
We’ve got to fulfill the book.

Won’t you help to sing
These songs of freedom? –
‘Cause all I ever had:
Redemption songs –
All I ever had:
Redemption songs:
These songs of freedom,
Songs of freedom.

 

Se não quiser chatear-se, não leia.

Ontem de manhã, recebi uma notícia terrível: Outro jovem monge tibetano suicidou-se, imolando-se pelo fogo em protesto contra a repressão religiosa da China.

Tsewang Norbu do Mosteiro Nyitso era provavelmente tão despretensioso e humilde como qualquer um de seus irmãos monges tibetanos. Quando ele se sentou numa ponte perto de um escritório do governo local em Kham a espalhar folhetos pró-Tibete e começou a clamar pelo regresso de Sua Santidade o Dalai Lama ao Tibete, deveria ter havido motivo para alarme.

Pegou uma lata de gasolina, encharcou-se com ela, e pegou fogo a si mesmo.

É claro que Tsewang acreditou que essa era a maneira com que ele poderia chamar a atenção do mundo para as insuportáveis acções repressivas que o governo chinês está a perpetrar no Tibete.

É nosso dever – seu e meu – garantir que sua trágica morte não foi em vão.

Por favor assine nossa petição para Gary Locke – novo embaixador dos EUA para a China -, instando-o a usar todo o poder da diplomacia dos EUA para pôr termo às violações direitos humanos na China e a repressão cultural e religiosa que está na base de tragédias como a morte de Tsewang e Phuntsok .

Com a sua voz, você pode ajudar. Com a sua acção pode certificar-se que algo de bom virá de algo tão trágico.

Texto original:

Yesterday morning, I received some terrible news: Another young Tibetan monk has taken his own life, by setting himself on fire in protest of China’s religious repressions.

Tsewang Norbu of Nyitso Monastery was more than likely as unassuming and humble as any of his Tibetan monk brothers. So when he sat down on a bridge outside a local government office in Kham, spread out pro-Tibet leaflets, and began calling for the return of His Holiness the Dalai Lama to Tibet, there should have been cause for alarm.

Then he took a canister of gasoline, doused himself with it, and lit himself on fire.

It’s clear that Tsewang believed this was the way he could call the attention of the world to the unbearable, repressive actions the Chinese government is perpetrating in Tibet.

It’s our duty – yours and mine – to ensure that his tragic death was not in vain.

Please sign our petition to Gary Locke – new U.S. Ambassador to China – today, urging him to use all the power of U.S. diplomacy to stop China’s human rights violations and the cultural and religious repressions at the heart of tragedies like the deaths of Tsewang and Phuntsok.

With your voice, you can help. Your action can make sure some good comes from something so tragic.

Mary Beth Markey

Benvinda Leal 16-08-2011

Aceitar o que é – Tsering Paldron

Há pessoas que andam pela vida sempre contrariadas. Se faz sol, queixam-se do calor; se chove, queixam-se da chuva. Detestam o frio, odeiam o calor, parece às vezes que a única coisa de que gostam mesmo é de se queixarem.

Para além de ser um hábito deplorável – que cansa e aborrece toda a gente – é também o sinal da presença forte do ego. Nunca estar de acordo com nada, demarcar-se de tudo e queixar-se sem cessar é, para ele, uma forma de dar ares da sua graça.

Aceitar as coisas como elas são é das coisas mais difíceis que há. Porque o ego tem ideias sobre tudo, critérios sobre a forma como tudo devia correr, como toda a gente devia comportar-se. Já repararam como, muitas vezes, uma boa parte do nosso descontentamento vem das ideias feitas que temos sobre as coisas e da nossa recusa em aceitar o que é?

Aceitar o que é não significa necessariamente – como o ego nos leva a crer – pactuar com coisas erradas, impróprias ou imorais. Nem significa ficar de braços cruzados e demitir-se de viver. Mas, por outro lado, de que nos adianta, por exemplo, não aceitar a morte de alguém? Ou uma separação? Ou outra coisa qualquer que já aconteceu? Podemos ficar anos a recusar, buscando mil e um argumentos pelos quais o que aconteceu não devia ter acontecido. Mas isso apenas nos mantém numa luta que, de toda a forma está perdida pois a vida, infelizmente, não tem botão de rewind.

Aceitar é simplesmente render-nos à evidência de que, por muito errado, inoportuno ou doloroso que algo seja, se aconteceu, aconteceu. E a partir de aí, tomar as providências que nos pareçam adequadas para remediar a situação, abrir mão, passar à frente. Porque se a vida não tem botão de rewind, tem certamente um botão forward. A escolha é nossa.

Tsering Paldron

%d bloggers gostam disto: