Leste, leste?

No dia em que nos fomos, disse-te que não tinha deixado de gostar de ti nem um milímetro menos, que me acontecia sempre cada vez gostar mais e que o meu Amor por ti nunca iria diminuir. Suponho que não tenhas acreditado em mim, porque o que dizia, não combinava com a nossa separação. A verdade é que, ainda agora, no momento em que estas linhas aparecem, tenho sobretudo Amor por ti, como nunca antes, não porque seja maior ou menor, simplesmente porque é mais puro. Não te quero, simplesmente quero-te bem.
Um dia, muito distante daquele em que nos dissemos adeus, com muita vida pelo meio e ainda mais distância entre nós, ouvi a proclamação o teu Amor ao mundo. Fiquei genuína e surpreendentemente feliz. A cedência ao Amor por outro é sempre comovente e, neste nosso caso o teu Amor será sempre um niquito meu.
Quando deixamos de nos importar com o omnipresente ego descobrimos o que sobra e, em ti o que fica é bondade.
Tenho tanto orgulho em ti!
Como quer que seja que queiras mostrar ao mundo o que esse dia foi para ti, digo-te com a presunção, que sempre tive, de que te conheço, que foi dos mais bonitos e comoventes da tua vida.
Parabéns! E agora cumpre o único teu dever que tens para comigo… ser feliz.

Quero-te bem,

Obrigado! Volta sempre que puderes! É bom saber de ti!

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