Raro

– Tens noção que não és muito vulgar, não tens?
– Não sei…
– Bom, mas então digo-to eu. És realmente invulgar.
– Achas?
– Sim
– Seja. Tens ido ao circo ultimamente?
– Hum?!
– Circo! Aquilo que tem malabaristas, palhaços, mágicos, …
– Não, há alguns anos que não vou…
– Queres ir? … Comigo?
– Mesmo tu, que não vives neste mundo, já deves ter percebido que quando olho para ti me saem coraçõezinhos pelos olhos! Portanto também não te deve ser difícil calcular que basta dizeres “comigo” para tudo o resto ser irrelevante.
– O que é que queres dizer com “tu, que não vives neste mundo”?
– Sabes bem
– Não sei não!
– És distante, aluada, não lês jornais, não vês televisão, não ouves rádio, entras em transe no meio de multidões e parece que tudo te é novo!
– Hum…
– és misteriosa, incompreensível, despreocupada, carinhosa, e quando dizes palavras elas não parecem palavras… Parece música!
– Não percebo nada do que estás a dizer!
– ou não queres perceber…
– Se calhar…
– Vês?
– O quê?
– És incrível!

Obrigado! Volta sempre que puderes! É bom saber de ti!

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