do Sentido

Tenho a impressão que não faço sentido
a lógica que muitas vezes fica aqui escrita neste site não parece ser inteligível. Ou melhor, parece ser difícil. Há escudos em que me poderia proteger; notando que as pessoas deste tempo não lêem, mas seria mentira. Nestes dias as pessoas lêem mais e lêem melhor; a única coisa que piorou foi o tempo. Não há tempo para ficar a baloiçar as palavras nos carroceis da imaginação, nem tampouco para procurar sentidos nos nossos próprios recônditos, muito menos para sentir o frio de quando nos é descrita a neve a cair sobre braços nus, ou o calor do quase-morrer de sede.
Nos dias que correm temos dezasseis segundos, duas ou três linhas, não mais do que isso. Mas também é nestes tempos de pressa que se vendem os enormes romances, muitas vezes em vários tomos com pesadíssimas centenas de páginas.
Nestes tempos os descobridores são obsoletos, não temos tempo para desembrulhar personalidades, tiramos conclusões definitivas em poucos segundos e preferimos sempre a novidade em vez da evolução.
Somos moscas!
Ou então sou só eu que não faço sentido.

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