Depravação.

Eu não faço amor com a minha mulher.
A minha mulher é especial, não é como essas rameiras que gosto de usar aos fins-de-semana. Ou como aqueles animais estranhos que andam pelo Intendente e que gostam de levar no cú. Eu sou cliente de tudo. Todas as porcarias novas que inventem, eu estou lá. Até bonecas insufláveis!
Mas a minha mulher? Essa é sagrada. É a pessoa mais integra, dedicada e boa que conheço e é óbvio que não vou conspurcá-la com depravações indignas.

Adão           
Outubro de 2010

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