Pedras não existem.

– Ela não precisa de ninguém. Basta-se a si própria.
– Não acredites nisso, ninguém se basta. Há algumas pessoas que parecem autosuficientes, mas não são. Deves mesmo tentar ajudá-las, porque essas são as verdadeiras solitárias, são as que erguem montanhas à sua volta.
– Mas se o fazem é porque não querem que as transponham…
– Ou porque protegem algo de valioso e por isso desejam que quem consiga transpôr as montanhas, seja alguém com valor suficiente para isso.
– Hum… Não tinha pensado nisso…
– Então pensa também nisto. É nas montanhas mais ingremes e mais difíceis que se encontra a maior recompensa.
– Mas o valor do que está no topo da montanha pode não ser grande para mim, mas apenas para o que a construiu!
– A recompensa é chegar ao cimo da montanha, não o que lá estiver. E por isso é que quanto maior a montanha, maior a recompensa.

Ti              
Janeiro 2009

Um pensamento em “Pedras não existem.”

  1. Por entre as pedras, há sempre uma frincha de luz.

    Uma frincha esquecida ou propositada. Pouco importa, se ambas convidam a entrar.

    Há que trocar o nosso cantinho escuro por essa luz desconhecida…

    E humedecer de amor essas pedras de argila.

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