Ser irmão é como ser outra coisa qualquer, não é escolhido, é uma coisa que se nos impõe, sem que tenhamos interferência nisso. Assim sendo é alguém que teria para nós tanta importância como outra qualquer, com a agravante de nos ter sido imposta e por isso talvez com alguma desvantagem…
Este raciocínio seria perfeitamente lógico se fosse. Mas não é.
Um irmão pode ser como as outras pessoas, mas isso para elas, porque para nós não. É sempre mais, ou menos, mas nunca como as outras pessoas. Há quem fique furioso por ter um irmão não-sei-como, e antes quisesse ter uma irmão mais não-sei-quê; há também os que têm irmãos que adoram e que até acham bons demais para serem seus irmãos. Seja como fôr há uma coisa que me agrada mesmo muito: O sangue dos meus irmãos é o mesmo que o meu e isso vai ser assim para sempre.
Por mais que a terra gire até ficar tonta, ou que os homens dêem em doidos, vamos ser irmãos sempre, querendo ou não.
E eu quero.
Parabéns, irmão.
Ti
1 Agosto 2008
Também me lembrei dos irmãos neste dia (do teu, em particular)…. parabéns irmão!
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Penso como tu, apesar de pensar que assim não pensavas. Caio às vezes na tentação de julgar o irmão um outro qualquer, fruto do meu desejo e de me desiludir com isso, levando à fraqueza de tentar ignorar a importância que ele tem para mim e intlectualizar o sentimento que a ele me une. Sim o sentimento a partilha de família, casa e momentos proporciona, assegurado pela partilha dos valores base e esperança de apoio nos momentos de dificuldade e angustia.
O sangue é apenas fluído bioquímico!
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